terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Escassez da água é escassez de vida



Produção de Texto: Redação Interativa

Desde criança, aprendemos que o planeta Terra é o planeta água. Mas esta informação, usada em caráter científico, didático ou poético, deve ganhar, em definitivo, outro aspecto: deve ser uma expressão de advertência para todos.
A característica de uma advertência não é de uma informação explicativa e caracterizadora de uma coisa ou de um aspecto da realidade a que ela se refere, mas sim de cuidado, de alerta. Tal circunstância pressupõe a existência de um risco a ser evitado pelo destinatário da informação. É esse o tratamento que deve ser dado à questão da escassez da água para todos os habitantes da Terra, principalmente nas escolas e meios de comunicação de massa.
A realidade da crise da água em nosso planeta, caracterizada pela poluição, alto consumo, escassez e desperdício nas várias partes do mundo, precisa, fundamentalmente, ser vista não como circunstância natural, mas como fenômeno de causa e efeito claros, originários no comportamento do ser humano. As causas precisam ser apontadas nas origens mais diversas e os culpados precisam ser identificados nos hábitos que pertencem às mais variadas classes sociais, com destaques para quem mais a desperdiça e polui tanto ela quanto o meio ambiente onde ela se mantém.
Vale sempre lembrar que a Terra é o planeta água. E a água é fonte de vida, mas é volúvel, fácil de poluir, de se evaporar, frágil no preservar, ou seja: sintetiza todas as características e fragilidades da nossa vida que a água ajuda manter. Sendo assim, preservar a água, oferecendo condições para sua permanência em bom estado no meio ambiente, é preservar nossa vida. Diante da realidade vulnerável da água em nosso planeta, dizer que a Terra é o planeta água deve ser visto mais como uma advertência do que uma descrição pura é simples de geografia.

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